Imagem: Editadas em conjunto / Google |
Ferramentas descarregam, energizam, protegem, concentram, equilibram, etc. Citarei alguns exemplos aqui e depois vou postando as ferramentas mais complexas (e de uso coletivo) separadamente em outras postagens.
Bebidas: Descarregam e limpam. Os Guias bebem para limpar nossa matéria e nos energizar enquanto estão incorporados. É comum ainda os Guias usarem as bebidas alcoólicas para limpar objetos e ambientes. A bebida alcoólica pode ser substituída por alfazema líquida, já que contém álcool e é muito poderosa (neste caso, não deve ser ingerida).
Fumos: Descarregam e limpam. O fumo é uma defumação direcionada, que trás, além do vegetal, os quatro elementos básicos (terra, água, ar e fogo) para trabalhos de magia prática. A fumaça atua como desagregador de miasmas, tanto em ambientes quanto em pessoas. O tabaco é considerado por muitos uma erva de poder, usado há milênios pelos povos indígenas para os mais variados fins. Na Umbanda é usado através de charutos, cachimbos, cigarros, cigarros de palha, etc.
Alguns defendem o uso do fumo, outros condenam e não utilizam em seus terreiros por conta do incômodo de pessoas que não fumam e os malefícios que podem trazer ao médium. Independente disso, o fumo possui grandes vantagens. Seu uso é opcional, podendo ser substituído por outro elemento.
Cabaças: A cabaça é um fruto vegetal com larga utilização no Candomblé e na Umbanda. É o fruto da cabaceira e basicamente tem uma forma arredondada e um pescoço curto ou longo, podendo tomar outras formas, dando-lhe assim condições de ter diversas utilizações. Depois de extraída, torna-se seca e sólida. Por dentro possui algumas sementes. Quando cortada, deve-se retirar a polpa, deixando-a secar, para ser usada como utensílio. Inteira, é denominada cabaça; cortada é cuia ou coité, e as maiores são denominadas cumbucas. Podem ser feitos chocalhos também, cujo barulho afasta eguns. Na Umbanda, além de absorver parte dos significados e utilizações do Candomblé, é usada como elemento energético, mágico e natural pelos Pretos Velhos, Caboclos e Exus em especial. Também faz parte dos elementos utilizados nos assentamentos de Iansã, Omulu, Caboclo e Exu. A cabaça representa o “pote que guarda todos os mistérios da cura, da vida e da morte”, é um elemento vegetal poderosíssimo e de grande valor simbólico. Substituindo os copos por cabaças, as bebidas servidas aos Pretos Velhos, Caboclos e Exus terão um valor energético a mais. Nas oferendas a substituição também é muito bem aceita e importante, afinal é natural, tem valor energético, tem simbologia e é biodegradável. Tomar banho com as sementes da cabaça é excelente para descarregar o campo mediúnico, favorecendo o equilíbrio mediúnico e a harmonização emocional. Cortada horizontalmente pode ser utilizada nos Rituais de Amaci, evitando qualquer outro elemento impróprio para a ocasião. Mais do que isso é oferecer algumas cabaças para os Guias e perceberemos quantas mirongas, quantas magias são feitas com a cabaça.
Machadinhas e ponteiros: Os mais utilizados na Umbanda são facas, adagas, punhais, espadas, machadinhas, lanças, etc. As ferramentas de aço são utilizadas há séculos para iniciações ritualísticas de diversas correntes religiosas e ocultas. Os antigos iniciados usavam nas suas operações mágicas a espada e as pontas de aço (punhal e adagas), assim como atualmente se usa os ponteiros no trabalho de Umbanda, pois a ação das pontas de aço em certos trabalhos de magia são extremamente úteis. Ponteiro é qualquer instrumento pontiagudo de aço, utilizado em diversos rituais umbandistas. Em função do poder que o aço tem de captar as forças da natureza, inclusive os fenômenos atmosféricos (como por exemplo, os para-raios), o ponteiro representa a atração das forças espirituais, tal como um ímã utilizado como força criadora de energia elétrica. Quando fincado, ele firma a magia, ou seja, firma o ponto; destrói larvas astrais e reúne energia.
Um Guia pode utilizar, inclusive, machadinhas de pedra e outras ferramentas para centralizar forças para destruir miasmas e canalizar energias positivas para as pessoas.
Ponteiros e ferramentas dos mais diversos tipos são muito utilizados também para assentamentos e firmezas de Orixás e Guias, sendo de ferro, cobre, metal, prata, ouro, etc.
Há quem classifique chapeus, capas e outros acessórios como ferramenta, mas só o são quando solicitadas e cruzadas pelo Guia com o objetivo de proteger e/ou irradiar energia para o médium.
Há problema em presentear o Guia com ferramentas?
Não. Ferramentas mais comuns como bebidas e fumos são sempre bem vindas pelos Guias por usarem com mais frequência, mas convém conferir com o médium se de fato é necessário e se pode levar.
Ferramentas e paramentos mais específicos é indicado sempre conferir antes, pois o Guia pode já ter a ferramenta e não precise de outra; e ainda, pode acontecer de a ferramenta que se quer presentear pode nunca ser usada por não ter utilidade nos trabalhos do Guia (e então seria um grande desperdício comprá-la).
Uso e bom senso
Há terreiros que liberam mais o uso de ferramentas, outros menos. Como já disse em praticamente todas as postagens, não existe certo ou errado na Umbanda no que se diz a diferenças ritualísticas. Se o Guia tiver ferramentas em mãos, fará bom uso. Se não tiver, se adequará com as condições e fará o trabalho de outro modo. A Espiritualidade é versátil e dinâmica, nunca devemos nos esquecer.
Na minha opinião, não há problemas em Guias terem ferramentas, muitas são essenciais. Só acredito que o exagero é ruim, e muitas vezes esse exagero tem um fundo de vaidade do médium, e é aí que mora o problema. Comprar coisas porque são legais e causam impacto não é o caminho correto. Deve-se conversar com o Guia para ter a certeza de que esse item é necessário e tem fundamento em seu trabalho.
Cuidados
As ferramentas são itens que devem ser tratados com cuidado e respeito, como qualquer outro fundamento da casa. Convém guardá-las em lugar específico e limpá-las quando necessário para a ferramenta preservar seu axé.
Bebidas: Descarregam e limpam. Os Guias bebem para limpar nossa matéria e nos energizar enquanto estão incorporados. É comum ainda os Guias usarem as bebidas alcoólicas para limpar objetos e ambientes. A bebida alcoólica pode ser substituída por alfazema líquida, já que contém álcool e é muito poderosa (neste caso, não deve ser ingerida).
Fumos: Descarregam e limpam. O fumo é uma defumação direcionada, que trás, além do vegetal, os quatro elementos básicos (terra, água, ar e fogo) para trabalhos de magia prática. A fumaça atua como desagregador de miasmas, tanto em ambientes quanto em pessoas. O tabaco é considerado por muitos uma erva de poder, usado há milênios pelos povos indígenas para os mais variados fins. Na Umbanda é usado através de charutos, cachimbos, cigarros, cigarros de palha, etc.
Alguns defendem o uso do fumo, outros condenam e não utilizam em seus terreiros por conta do incômodo de pessoas que não fumam e os malefícios que podem trazer ao médium. Independente disso, o fumo possui grandes vantagens. Seu uso é opcional, podendo ser substituído por outro elemento.
Cabaças: A cabaça é um fruto vegetal com larga utilização no Candomblé e na Umbanda. É o fruto da cabaceira e basicamente tem uma forma arredondada e um pescoço curto ou longo, podendo tomar outras formas, dando-lhe assim condições de ter diversas utilizações. Depois de extraída, torna-se seca e sólida. Por dentro possui algumas sementes. Quando cortada, deve-se retirar a polpa, deixando-a secar, para ser usada como utensílio. Inteira, é denominada cabaça; cortada é cuia ou coité, e as maiores são denominadas cumbucas. Podem ser feitos chocalhos também, cujo barulho afasta eguns. Na Umbanda, além de absorver parte dos significados e utilizações do Candomblé, é usada como elemento energético, mágico e natural pelos Pretos Velhos, Caboclos e Exus em especial. Também faz parte dos elementos utilizados nos assentamentos de Iansã, Omulu, Caboclo e Exu. A cabaça representa o “pote que guarda todos os mistérios da cura, da vida e da morte”, é um elemento vegetal poderosíssimo e de grande valor simbólico. Substituindo os copos por cabaças, as bebidas servidas aos Pretos Velhos, Caboclos e Exus terão um valor energético a mais. Nas oferendas a substituição também é muito bem aceita e importante, afinal é natural, tem valor energético, tem simbologia e é biodegradável. Tomar banho com as sementes da cabaça é excelente para descarregar o campo mediúnico, favorecendo o equilíbrio mediúnico e a harmonização emocional. Cortada horizontalmente pode ser utilizada nos Rituais de Amaci, evitando qualquer outro elemento impróprio para a ocasião. Mais do que isso é oferecer algumas cabaças para os Guias e perceberemos quantas mirongas, quantas magias são feitas com a cabaça.
Machadinhas e ponteiros: Os mais utilizados na Umbanda são facas, adagas, punhais, espadas, machadinhas, lanças, etc. As ferramentas de aço são utilizadas há séculos para iniciações ritualísticas de diversas correntes religiosas e ocultas. Os antigos iniciados usavam nas suas operações mágicas a espada e as pontas de aço (punhal e adagas), assim como atualmente se usa os ponteiros no trabalho de Umbanda, pois a ação das pontas de aço em certos trabalhos de magia são extremamente úteis. Ponteiro é qualquer instrumento pontiagudo de aço, utilizado em diversos rituais umbandistas. Em função do poder que o aço tem de captar as forças da natureza, inclusive os fenômenos atmosféricos (como por exemplo, os para-raios), o ponteiro representa a atração das forças espirituais, tal como um ímã utilizado como força criadora de energia elétrica. Quando fincado, ele firma a magia, ou seja, firma o ponto; destrói larvas astrais e reúne energia.
Um Guia pode utilizar, inclusive, machadinhas de pedra e outras ferramentas para centralizar forças para destruir miasmas e canalizar energias positivas para as pessoas.
Ponteiros e ferramentas dos mais diversos tipos são muito utilizados também para assentamentos e firmezas de Orixás e Guias, sendo de ferro, cobre, metal, prata, ouro, etc.
Há quem classifique chapeus, capas e outros acessórios como ferramenta, mas só o são quando solicitadas e cruzadas pelo Guia com o objetivo de proteger e/ou irradiar energia para o médium.
Há problema em presentear o Guia com ferramentas?
Não. Ferramentas mais comuns como bebidas e fumos são sempre bem vindas pelos Guias por usarem com mais frequência, mas convém conferir com o médium se de fato é necessário e se pode levar.
Ferramentas e paramentos mais específicos é indicado sempre conferir antes, pois o Guia pode já ter a ferramenta e não precise de outra; e ainda, pode acontecer de a ferramenta que se quer presentear pode nunca ser usada por não ter utilidade nos trabalhos do Guia (e então seria um grande desperdício comprá-la).
Uso e bom senso
Há terreiros que liberam mais o uso de ferramentas, outros menos. Como já disse em praticamente todas as postagens, não existe certo ou errado na Umbanda no que se diz a diferenças ritualísticas. Se o Guia tiver ferramentas em mãos, fará bom uso. Se não tiver, se adequará com as condições e fará o trabalho de outro modo. A Espiritualidade é versátil e dinâmica, nunca devemos nos esquecer.
Na minha opinião, não há problemas em Guias terem ferramentas, muitas são essenciais. Só acredito que o exagero é ruim, e muitas vezes esse exagero tem um fundo de vaidade do médium, e é aí que mora o problema. Comprar coisas porque são legais e causam impacto não é o caminho correto. Deve-se conversar com o Guia para ter a certeza de que esse item é necessário e tem fundamento em seu trabalho.
Cuidados
As ferramentas são itens que devem ser tratados com cuidado e respeito, como qualquer outro fundamento da casa. Convém guardá-las em lugar específico e limpá-las quando necessário para a ferramenta preservar seu axé.
Paz e luz!
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