Imagem: Reprodução / Google |
Quem nunca criticou nadinha sequer sobre alguma igreja evangélica?
Quem nunca criticou dogmas da igreja católica?
Quem nunca pensou que a Umbanda é a mais correta das religiões?
Quem nunca...?
Bom, esse post vai pra todos os Umbandistas mesmo, porque acho que não escapou unzinho desses e outros questionamentos.
E eu espero que todos entendam que quando eu faço essas postagens de reflexão/"descida de lenha", eu me incluo em todas. A minha intenção é que isso também seja um tapa na minha cara, pra que eu melhore no que faço de errado e evite errar no que faço certo.
Então vamos lá:
– Ser umbandista não te faz melhor que ninguém. Não te torna mais evoluído por ter algum conhecimento sobre a espiritualidade, não te torna mais sensato, não te torna absolutamente nada;
– Não existe religião mais correta e perfeita. Todas elas tem o propósito de religar-se à Criação, de explicar a espiritualidade com base numa crença específica e de auxiliar as pessoas em sua evolução espiritual. Do contrário é seita e talvez tenha objetivos obscuros, que não trazem nada de bom a seus seguidores;
– Existem pessoas boas e más dentro das religiões (qualquer uma). Religiosos não são automaticamente boas pessoas por conta disso;
– Pensar, então, que ateístas são más pessoas também não faz o menor sentido;
– Pensar, então, que ateístas são más pessoas também não faz o menor sentido;
– Você deve respeitar qualquer tipo de manifestação religiosa, incluindo a não-religiosidade;
– Nem todo ateu teve uma experiência religiosa ruim, então não tente arrastá-lo para a Umbanda acreditando que ele "ainda não viu o que é bom de verdade";
– Não adianta ficar bravinho quando um evangélico critica a Umbanda se você também critica os Evangélicos;
– Em 90% dos casos nunca é o diabo e/ou a kiumba o causador de males na sua vida, mas sim consequências das escolhas que você faz;
– Não critique o uso constante da saia de uma evangélica se toda sexta feira você só veste branco em respeito a Oxalá;
– Preceitos existem em todas as religiões;
– Se alguma religião se vale de uma doutrina exigente e você não concorda com isso, está tudo bem. Vai ter alguém que concorda e viva isso, e você não tem que interferir nisso;
– Criticar o Candomblé por utilizar o sacrifício animal e consumir alimentos/vestuário de origem animal não faz sentido algum. No Candomblé, o animal é muito bem cuidado e quando sacrificado, é feito de forma limpa e da forma mais indolor possível. Todo o animal é aproveitado, sua carne alimenta a comunidade. A carne do dia a dia (bem como o leite e outros alimentos) e o vestuário de pele legítima foram produzidos de forma cruel, desumana, visando apenas o lucro das grandes corporações (uma rápida pesquisa na internet prova isso);
– Criticar quem polui o meio ambiente e fazer oferenda com garrafas, latas, potes e outros materiais não é coerente;
– A caridade não acaba no terreiro, tampouco é a única forma de fazê-la na Umbanda;
– Respeitar o livre arbítrio alheio é pra todas as horas, e não apenas nas que convém;
– Reclamar da pouca visibilidade da Umbanda e na hora da apuração do Censo ou de conversa entre amigos dizer que é de outra religião por medo ou vergonha, não ajuda em nada. A Umbanda precisa de voz, de aceitação social, de adeptos engajados na desmistificação dos conceitos criados pelos preconceituosos (por isso, também, é tão importante estudar e conhecer a nossa religião);
– Todos seremos cobrados pelos nossos erros. A Lei Maior agirá com justiça e sabedoria sobre todos, ninguém será aliviado por motivos de religião (portanto, se converter para ser salvo não adiantará muita coisa rs).
Fanáticos religiosos existem aos montes, na Umbanda não seria diferente. Façamos todos uma reforma mental; antes de julgar, devemos nos avaliar. Refletir. E como sempre, usar e abusar do bom senso!
Paz e luz!
– Criticar o Candomblé por utilizar o sacrifício animal e consumir alimentos/vestuário de origem animal não faz sentido algum. No Candomblé, o animal é muito bem cuidado e quando sacrificado, é feito de forma limpa e da forma mais indolor possível. Todo o animal é aproveitado, sua carne alimenta a comunidade. A carne do dia a dia (bem como o leite e outros alimentos) e o vestuário de pele legítima foram produzidos de forma cruel, desumana, visando apenas o lucro das grandes corporações (uma rápida pesquisa na internet prova isso);
– Criticar quem polui o meio ambiente e fazer oferenda com garrafas, latas, potes e outros materiais não é coerente;
– A caridade não acaba no terreiro, tampouco é a única forma de fazê-la na Umbanda;
– Respeitar o livre arbítrio alheio é pra todas as horas, e não apenas nas que convém;
– Reclamar da pouca visibilidade da Umbanda e na hora da apuração do Censo ou de conversa entre amigos dizer que é de outra religião por medo ou vergonha, não ajuda em nada. A Umbanda precisa de voz, de aceitação social, de adeptos engajados na desmistificação dos conceitos criados pelos preconceituosos (por isso, também, é tão importante estudar e conhecer a nossa religião);
– Todos seremos cobrados pelos nossos erros. A Lei Maior agirá com justiça e sabedoria sobre todos, ninguém será aliviado por motivos de religião (portanto, se converter para ser salvo não adiantará muita coisa rs).
Fanáticos religiosos existem aos montes, na Umbanda não seria diferente. Façamos todos uma reforma mental; antes de julgar, devemos nos avaliar. Refletir. E como sempre, usar e abusar do bom senso!
Paz e luz!
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