segunda-feira, 4 de maio de 2015

Orixás na Umbanda: Yemanjá

Orixás na Umbanda: Yemanjá
Imagem: Yemanjá. Reprodução / Google
YEMANJÁ
(Janaína, Sereia do Mar)

Yemanjá é o orixá da geração, seu campo principal de atuação é no amparo à vida, em todas as suas formas. É o amor maternal, a geração de vidas e ideias, a Grande Mãe. Yemanjá irradia o tempo todo seu fator gerador e criacionista, que estimula a geração e a criatividade das pessoas, trazendo oportunidades de crescimento nos sete sentidos da vida, pois irá estimular a geração de vidas, de idéias, de fé, de amor, de conhecimento etc. 
Concede a bênção da criatividade sempre que os seres iniciam um novo projeto e quando buscam novas fórmulas de viver, novos caminhos. O mar é a morada de Yemanjá; este sendo o grande campo onde se "lava" todos as energias contrárias, é correto pedir à Mãe Sereia a solução de problemas, a cura das mágoas, a renovação da vontade de viver. É Yemanjá quem lida com as emoções. É a energia sagrada que nos integra no Todo da Criação de forma amorosa e maternal. É ela quem nos dá um sentido de união, de grupo, transformando a convivência num ato familiar, criando dependências e raízes, proporcionando sentimentos de irmão para irmão, de pai para filho, com ou sem laços consanguíneos.

Irradiação: Geração
Função: Criacionista, geracionista
Cores: Azul claro (no Candomblé: azul claro, prata, cristalino)
Chakra: Umbilical
Elemento: Aquático
Ferramenta: Abebé (leque prateado em forma circular), Adê (coroa ou diadema)
Símbolos: Lua minguante, ondas, conchas, peixes, diamante, estrela de sete pontas
Sincretização: Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Conceição
Dia comemorativo: 02 de Fevereiro, 08 de Dezembro
Dia da semana: Segunda e Sexta-feira
Pontos de Força: Mares
Pedras: Pérola, água marinha, lápis lazúli, turquesa, diamante, madrepérola, quartzo azul, topázio azul
Metais: Prata, cobalto e chumbo
Animais: Peixe, cisne, golfinho, baleia
Ervas: Erva de bicho, buchinha do norte, alho, alfazema, anis estrelado, rosa branca, camomila flor, manjericão, erva de santa maria, mentruz, hibisco flor, manjerona, mulungu casca e raiz, noz moscada, margarida, sensitiva, arroz
Flores: Rosas e palmas brancas, flor de laranjeira, angélicas, orquídeas, crisântemos brancos, azaleia
Frutas: Melancia, melão, jenipapo, uvas brancas, goiaba branca, pera, nêspera
Comidas: Manjar, peixe assado, arroz doce com bastante canela em pó, camarão
Bebidas: Água mineral, champanhe branco, calda de ameixa, calda de pêssego
Saudação: Odociaba! Odoyá!

Características dos filhos de Yemanjá
Os filhos de Yemanjá possuem como característica básica a força e a determinação, assim como o sentido da amizade e do companheirismo. São pessoas presas no arquétipo da mãe, à família e aos filhos. São doces, carinhosos, tradicionais, pouco rígidos, sentimentalmente envolventes e com grande capacidade de empatia com os problemas e sentimentos dos outros. Não costumar gostar muito de mudanças e apreciam a rotina do cotidiano. São muito protetores; possuem o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justos, mas formais. Põem à prova as amizades que lhes são devotados, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais. Preocupam-se com os outros. Geralmente, os filhos de Yemanjá não podem ficar expostos à poeira, pois tendem a desenvolver problemas respiratórios.
São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e por isso costumam casar ou associar-se cedo. Viajam pouco, detestam hotéis. Apesar do gosto pelo luxo, não são pessoas obcecadas pela própria carreira, sem grandes planos para atividades de longo prazo, a não ser quando se trata do futuro de filhos e entes próximos.
Seu caráter pode levar o filho desse Orixá à tendência de querer consertar a vida dos que o cercam - o destino de todos estaria sob sua responsabilidade. Podem ser controladores, voluntariosos, capazes de fazer chantagens emocionais e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes. Um filho de Yemanjá pode tornar-se controlador e rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos, sem esquecê-las jamais.

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Fontes:
Livro: Umbanda: Mitos e Realidade - Iassan Ayporê Pery
Livro: Rituais Umbandistas - Rubens Saraceni
Livro: Orixás na Umbanda - Janaina Azevedo

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